Manifesto Brunista

E pronto! Bruno de Carvalho já não é sócio do Sporting.

Em meu nome e em nome dos sportinguistas que pensam como eu, gostaria de lhe agradecer tudo o que deu ao clube nestes cinco anos de trabalho e de sofrimento. Espero que possa vencer os processos judiciais em que está envolvido e possa voltar a ver os jogos do seu e nosso clube como um simples adepto. Tenho quase a certeza, porque falo por experiência própria, que isso seria aquilo que lhe daria maior prazer.
Em meu nome e em nome dos sportinguistas que pensam como eu, gostaria também de lhe pedir desculpa pela ingratidão de todos os outros. Mesmo manietados e influenciados por uma comunicação social absolutamente arregimentada, deviam ter percebido a gigantesca ingratidão que estavam a cometer ao votar pela sua expulsão.

Mesmo antes de entrar na AG renovei a minha Gamebox. Porquê? Porque o clube é meu e de todos os associados. Não é da oligarquia que o dominava até 2013 e agora o domina novamente. Lá estarei em todos os jogos e em todas as assembleias gerais, para aplaudir, votar e criticar sempre que seja necessário.

Os 70 por cento que votaram hoje podem ter expulsado o Bruno do Sporting, mas não expulsaram o Brunismo. Porque o Brunismo, ao contrário do que muitos pensam, não é o culto do Bruno! O Brunismo é uma ideia de Sporting que nós julgávamos ser uma utopia mas que estes 5 anos provaram que pode ser realidade. Um Sporting ambicioso em todas as modalidades. Um Sporting popular e transparente. Um Sporting que é de todos os sportinguistas e não apenas de uma pequena oligarquia dirigente. Um Sporting em que é o clube que manda na SAD e não a SAD que manda no clube. Em que as decisões são tomadas por todos e não em almoços de elite. Um Sporting em que todos os sócios têm a mesma importância e dignidade. Um Sporting que não se curva perante os interesses instalados e que os confronta com a segurança de ter atrás de si um exército de mais de três milhões de guerreiros. Um Sporting que respeita os adversários mas que quer ganhar sempre! Sempre! Nem que seja ao berlinde! O Brunismo é isto e não é apenas uma utopia. Bruno de Carvalho provou que pode ser uma realidade.

Eu era, sou e continuarei a ser brunista. Com ou sem Bruno. Mas há uma diferença: antes do dia 6 de Julho de 2018 era apenas brunista. A partir de 6 de Julho de 2018 passei a ser brunista militante! Não por Bruno de Carvalho, mas por aquilo ele corporizou e agora representa. Tudo farei para, dentro do que estiver ao meu alcance, tornar aquela utopia em realidade! Bem vindos ao Brunismo!